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pandemia - o retorno

Covid explode em hospitais em SP, e previsão é de internações triplicando na próxima semana

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A escalada dos casos e internações por Covid-19 chegou à rede de hospitais particulares da cidade de São Paulo, que já vê suas salas de espera lotadas. Considerando a curva de hospitalizações dos últimos dois dias, o HCor estima que o número de hospitalizações dos últimos dois dias, o HCor estima que o número de internados triplique na próxima semana.

Em dez dias, a instituição viu o número de 54 atendimentos diários de pacientes com síndrome gripal saltar para 128. Até esta sexta-feira (3), 66% dos testados recebem confirmação de Covid-19, e 7% deles acabam sendo internados.

Temendo a sobrecarga do sistema de atendimento, o HCor voltou a recomendar que a busca pelo atendimento no pronto-socorro ocorra apenas quando houver dificuldade para respirar ou piora do quadro após o quarto dia de sintomas.

Já no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o percentual de pacientes que receberam o diagnóstico de infecção pelo vírus foi, só na última quarta-feira (1º), 92% maior do que todas as confirmações registradas em maio.

Na mesma data, o índice de pacientes com sintomas gripais que procuraram pelo pronto atendimento da instituição foi 261% maior que o observado no primeiro dia do mês anterior.

O número de internações no hospital em 1º de junho era 620% maior do que há um mês, em 1º de maio.

Nesta sexta-feira, o Hospital Sírio-Libanês tem 45 pacientes internados por causa do coronavírus ou com suspeita de infecção —oito deles em UTI. Há três dias, havia 30 hospitalizados e, há dez dias, apenas 22.

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Política Nacional

Bolsonaro sanciona piso da enfermagem, mas veta correção pela inflação

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© Fornecido por Estadão – Jair Bolsonaro sanciona piso nacional da enfermagem acompanhado da primeira-dama, Michelle, e dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Marcelo Queiroga (Saúde) e do presidente da Câmara, Arthur Lira Foto: Wilton Junior/Estadão
Estadão

BRASÍLIA – Após intensas discussões nos bastidores do governo, o presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira, 4, a lei que cria o piso nacional da enfermagem. A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 5.

O texto do projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%). Assim, os pisos passam a ser de:

– Enfermeiros: R$ 4.750

– Técnicos de enfermagem: R$ 3.325

– Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375

– Parteiras: R$ 2.375

Bolsonaro vetou o artigo que estabelecia reajuste de salários com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “Presidente vetou. Isso (correção pelo INPC) não pode”, disse ao Estadão/Broadcast o ministro da SaúdeMarcelo Queiroga.

“A indexação de salários traria dificuldades à política monetária, ao transmitir a inflação do período anterior para o período seguinte, e poderia aumentar a resistência da inflação ao recuo”, justificou Bolsonaro. Em outro trecho do texto, o chefe do Executivo alegou que, a longo prazo, o reajuste provocaria um distanciamento do piso salarial entre profissionais da rede pública e da rede privada.

Para o presidente, aprovar o artigo mencionado “estaria no sentido oposto ao desejado pela proposição, que pretende estabelecer patamar mínimo a ser observado por pessoas jurídicas” de ambos os setores.

Para dar segurança jurídica, o Congresso promulgou antes uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para liberar o governo a propor a criação do piso. O impacto fiscal estimado é de R$ 16 bilhões.

A assinatura da lei, feita no último dia do prazo de sanção, ocorreu em cerimônia no Palácio do Planalto na presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

Alçada pela campanha à reeleição para tentar diminuir a rejeição de Bolsonaro entre as mulheres, a primeira-dama Michelle também compareceu, assim como representantes dos enfermeiros.

Bolsonaro não discursou na solenidade, que foi encerrada antes do previsto após enfermeiros se levantarem das cadeiras em comemoração que não pôde ser controlada pela equipe do Planalto. Os pedidos ao microfone para que todos tomassem seus assentos foram ignorados.

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