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ARTIGOS

ÉDER MORAES DIAS – Vencendo os Gigantes da Alma: O Medo

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O MEDO é um mecanismo de autopreservação. É um sentimento colocado por Deus com a finalidade de nos proteger de certos perigos que podem destruir nossas vidas, o que naturalmente nos leva a maior cautela e a não correr riscos em vão. Porém, com a contaminação do pecado, esse mecanismo de autopreservação tornou-se, em muitos casos, um verdadeiro terror na vida de determinadas pessoas. Quando Deus criou o homem e o colocou no Jardim do Éden, Ele disse, em Gênesis 1:26-27: “E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus e sobre o gado e sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

O homem foi criado para dominar sobre todas as coisas, porém, contaminado com o vírus do pecado, temos visto uma geração medrosa e apavorada. O homem tem medo de tudo: Medo dos animais, da natureza, de outro homem, do escuro, do futuro, de não ser amado, de ser rejeitado, de não ser compreendido. Enfim: medo, medo, medo.

O medo deturpado pelo pecado é como uma pesada barra de chumbo presa aos nossos pés, que nos leva às profundezas do oceano mais remoto do nosso consciente. Aos medrosos, diz nosso senhor e salvador, Jesus Cristo, em Mateus 14:31: “Homem de pouca fé, por que tivestes medo?”.

O medo é o inverso da fé. Moisés teve fé suficiente para enfrentar o medo de encarar o Faraó. Josué, por fé, venceu o medo dos gigantes que habitavam a terra prometida e a conquistou. Davi não sentiu medo da altura, força ou arrogância do gigante Golias, pois sua fé residia inabalavelmente no Senhor. Lembremo-nos o que disse o Apóstolo Paulo, que pode ser lido em Filipenses 4:13: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Nada é impossível para nós, com a ajuda de Jesus Cristo.

Não precisamos viver atormentados pelo medo, pois “maior é o que está em nós, do que aquele que está no mundo” (I João 4:4). Quanto à insegurança, a Bíblia nos diz que “…O anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que o temem e os livra” (Salmos 34:7). Portanto, a você que me dá a honra da leitura desse artigo, sigamos o que está explicito em Hebreus 13:6: “E assim, com confiança, ousemos dizer: o SENHOR é o meu ajudador e não temerei o que possa me fazer o homem”.

Segundo os pesquisadores, a expressão “não temas” está registrada 366 vezes na Bíblia, uma vez para cada dia do ano. Todos os dias você pode ouvir Deus dizendo-lhe: “Não temas, que eu sou contigo”. Vença o gigante do MEDO, em nome do nosso senhor Jesus Cristo.

Para encerrar, repito a oração do Pastor Elias Gonçalo de Oliveira Souza: “Meu Deus, Meu Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sinto-me tomado pelo medo. Não consigo andar, não consigo avançar. Estou travado, socorra-me! Dá-me coragem dos heróis da bíblia para avançar e vencer. Sê a minha força e a minha fortaleza. Dá-me a tua graça e confiança para vencer o medo. Em nome de Jesus. Amém. JEOVÁ SHALOM!”

Éder de Moraes Dias é Ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso; Casa Civil; Secopa; MT FOMENTO; Articulação Institucional em Brasília; Bacharel em Direito; Gestão Comercial; Gestão de Agronegócios; Pós Graduado em Direito Constitucional; Filosofia e Direitos Humanos; Governança Corporativa; MBA em Contabilidade, Economia e Administração de Empresas; MBA em Psicanálise Clínica, Cursando Procedimentos Gerenciais Tecnólogos, MBA em Ciências Políticas e iniciante em TEOLOGIA.

 

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MÁRCIO FRANCO DOS SANTOS – A importância do metaverso na educação

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Desde a popularização da Internet na década de 1990, o ciberespaço proporciona graus de transformação digital em diferentes segmentos da sociedade. Na área da educação, o fenômeno não aconteceu de forma diferente e presenciamos a adoção de ferramentas autoinstrucionais em Educação a Distância e Aprendizagem On-line, Ambientes Virtuais de Aprendizagem e, mais recentemente, impulsionados pela necessidade da pandemia, vimos as plataformas Zoom, Meet e Teams sempre presentes em nossas telas, proporcionando boas experiências de aprendizagem, em tempo real. Foram e são tecnologias capazes de ampliar o ensino e aprendizagem para “além dos muros” das escolas e universidades. E, a próxima fronteira tecnológica que a Educação está prestes a atravessar é o Metaverso. 

O termo METAVERSO traz uma combinação do prefixo “meta”, o mesmo que transcender, com a palavra “universo”. O objetivo dessa junção é descrever um ambiente sintético, hipotético, mas ligado ao mundo físico. A palavra apareceu pela primeira vez em 1992, numa ficção chamada Snow Crash, escrita por Neal Stephenson, que definia Metaverso como um ambiente virtual, massivamente paralelo ao mundo físico, no qual os usuários interagiam, por meio de avatares digitais, presentes em um espaço coletivo na virtualidade, numa espécie de mundo espelhado ao real. 

Em termos mais atuais, Metaverso é caracterizado pela transformação digital em diversos aspectos de nossas vidas físicas. Na sua ideia central está uma Internet imersiva, unificada e persistentemente compartilhada por todas as pessoas que, no caso da Educação, são as relações tidas entre professores-alunos, alunos-alunos e destes com as suas escolas ou universidades. 

A maioria das práticas de ensino dos educadores utiliza artefatos e didáticas que acionam as possibilidades do ser humano por meio dos sentidos humanos, que são os qualificadores da subjetividade, são eles: visão, audição, tato, paladar e olfato. Esses sentidos são os elos entre o corpo e o mundo, e reúnem todas as experiências percebidas do ambiente para tornar o indivíduo reativo aos fenômenos que o circunscreve, tais como: prazer e repugnância, beleza e feiura, numa espécie de teia de sensações presentes no cotidiano das organizações educacionais. 

Na presencialidade, física do mundo real, professores e alunos expressam essas reações em suas práticas sociais, a relação ensino-aprendizagem. Se essas práticas já estavam situadas nos estágios iniciais da Educação a Distância e foram aprimoradas com o passar dos anos, se elas foram responsáveis pela formação de competências digitais em professores e alunos, assim também ocorrerá com a incorporação das tecnologias demandadas pelo Metaverso. Com o barateamento da tecnologia e ampliação de sinais de internet para todos os cantos deste país, o Metaverso será capaz de reduzir distorções entre as regiões e ampliar o potencial da aprendizagem. Todas as potencialidades do Metaverso são muito viáveis e factíveis. Mas claro, há de se ter muito cuidado na capacitação de todos os envolvidos pela complexidade das novas tecnologias existentes.  

É muito importante que o Metaverso seja visto por essa lente de otimismo. Afinal, se a imersão tem sido capaz de avançar com diagnósticos de saúde, melhorar as relações humanas, por que não será capaz de revolucionar a Educação em nosso país? Esse caminho será possível se utilizarmos as ferramentas do próprio Metaverso para capacitar aqueles que cuidarão das capacitações seguintes. É preciso formar replicadores desse “novo mundo” e o caminho passa primeiro pela capacitação daqueles que mediam a relação de ensino e aprendizagem: os professores. Se conseguirmos reunir os educadores, profissionais de Tecnologia de Informação para a formatação do nosso Metaverso, atravessaremos essa fronteira com êxito e teremos resultados muito positivos no futuro da Educação brasileira, por meio do Metaverso. 

Márcio Cesar Franco Santos – Doutor e docente da Estácio 

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